HUMANIDADE E O MEIO AMBIENTE: EM BUSCA DE UM MUNDO MELHOR


Nadja Maria Mourão[1]

A humanidade está consumindo, em determinadas regiões, mais recursos naturais do que o planeta é capaz de repor. Pesquisadores alertam que não existirão recursos para garantir a sobrevivência de gerações futuras. Mas, a humanidade continua com as mesmas atitudes: aumento populacional (que acarreta em necessidades para manter a sociedade), consumo exagerado dos recursos naturais, aumento da produção, destinação incorreta dos resíduos e carência de aproveitamento dos resíduos recicláveis. Estas atitudes favorecem a perda de qualidade de vida em diversas partes do planeta, segregando a sociedade menos favorecida.

Existem soluções apontadas pelo programa Cidades Sustentáveis. O ideal de uma cidade sustentável é a sua manutenção com a mínima dependência sobre a paisagem circundante, aproveitando os resíduos gerados para novos ciclos. A meta é diminuir a pegada ecológica e os impactos da poluição humana. Um dos caminhos é a permacultura, favorecendo a compostagem com o uso de materiais orgânicos, uso eficiente dos recursos naturais, reciclando ou convertendo resíduos em novos produtos ou energia.

Como membro de uma sociedade em conflito, o educador deve estar atento às novas tecnologias educativas. As mídias conseguiram estimular o consumismo. No entanto, os meios de comunicação em massa e as redes sociais podem estimular hábitos ambientalmente corretos. Educadores, ambientalistas, biólogos, sociólogos, assistentes sociais, entre outros, carregam a chama da preservação ambiental. A dedicação de bons profissionais poderá formar uma geração humana mais consciente com o seu habitat. As redes sistêmicas de preservação do meio ambiente procuram minimizar e ou eliminar os problemas existentes – dos desgastes dos meios naturais, promovendo novos métodos de relacionar nos meios urbanos: O verde urbano.

A utilização dos resíduos, respeitando os valores históricos e culturais da região são também diretrizes para manutenção de comunidades. Existem soluções para produção de energia, habitação, alimentação, transporte e lazer, com simplicidade e diminuição dos impactos ambientais.

Se o caminho é atitude, este é o momento!

Belo Horizonte, 05 de junho de 2012.


[1] Mestra em design, inovação e sustentabilidade. Professora e pesquisadora em sustentabilidade, na Universidade do Estado de Minas Gerais.

6 comentários

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